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Ponsse e Suzano implantam novo modelo de colheita florestal para áreas planas

Com um módulo completo equipado com harvesters de pneus, Projeto Cobra tem o objetivo de aprimorar a produtividade e eficiência energética das operações em planícies

A Ponsse Brasil, subsidiária da marca finlandesa de máquinas de colheita florestal, e a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, l, implantaram um novo modelo para colheita florestal em áreas planas. Trata-se da substituição de harvesters escavadeiras por 10 harvesters de pneus PONSSE Cobra equipados com cabeçotes PONSSE H7HD Euca para colheita de eucalipto em uma das suas frentes de colheita florestal no estado de São Paulo.

O Projeto Cobra, como foi batizado, equipou um módulo inteiro de colheita com máquinas novas Ponsse, com as mais avançadas tecnologias. "Com essa estratégia, estamos questionando o paradigma atual de colheita em planícies onde os harvesters de esteira ainda são predominantes aqui no Brasil", disse Paulo Mancinelli, gerente executivo de excelência operacional da Suzano. 

Desenhado em parceria pelas duas empresas, o desafio é alcançar altas produtividade e eficiência energética. "As máquinas Ponsse são fabricadas exclusivamente para a colheita florestal CTL (Cut-to-Length), diferente das escavadeiras que são adaptadas. Isso garante uma operação otimizada devido a vários fatores. Entre eles podemos citar a maior produtividade e o menor consumo de combustível por metro cúbico produzido, ou seja, o que chamamos de eficiência energética", explicou Rodrigo Marangoni, gerente de vendas e marketing da Ponsse Brasil.

Ao final de um ano de operação, ambas as empresas irão avaliar os indicadores deste módulo que tem o desafio de ser mais produtivo que o sistema composto por escavadeiras adaptadas dentro do atual cenário de colheita da Suzano. "A intenção é tornar este módulo o mais produtivo do Brasil", acrescentou o gerente executivo da Suzano. 

Essa inovação acontece em uma conjuntura econômica onde se faz necessário otimizar custos, especialmente o de combustível que é o que mais impacta a operação. "Costumo dizer que ao inovar temos que nos fazer três perguntas: Por que fazer isso? Por que agora? e Por que eu? Bem, hoje temos a tecnologia disponível e máquinas mais produtivas; o momento demanda otimização, tendo em vista o atual custo do combustível e declínio da oferta de mão de obra - com máquinas mais eficientes conseguimos reduzir a quantidade de equipamentos no módulo -; e por que a Suzano? Hoje temos relevância e protagonismo no cenário florestal brasileiro e mundial. Queremos e podemos também ser protagonistas na mudança de conceitos operacionais no país", detalhou.

Mudança de cultura

Historicamente, acreditava-se que o menor custo de aquisição da escavadeira, frente às máquinas purpose-built (Harvesters de pneus), bastava para que o custo total da cadeia de operação fosse reduzido. A Ponsse vem demonstrando, com base na produtividade de suas máquinas, que essa lógica já não existe mais: "Mesmo que o custo da máquina seja menor, outros fatores impactam no custo total  da operação com esteiras. Como por exemplo o motor, nas máquinas de pneus, ele trabalha sempre em rotação ótima para aquela operação, consumindo menos combustível", destacou Rodrigo. 

Para implantação do novo conceito, a Suzano investiu fortemente na capacitação da mão de obra. Instrutores, operadores e mecânicos foram treinados pela equipe da Ponsse, buscando reduzir a curva de aprendizagem e entregar os melhores resultados para o projeto.

"O sucesso deste projeto passa, principalmente, pelo suporte a quem opera, a quem tem o contato direto com as novas máquinas e tecnologias. É uma mudança cultural que estamos promovendo", apontou Gilmar Baldo,  Gerente de Operações Florestais  da Suzano.

"Aproveitar toda tecnologia que temos à disposição, aplicar métodos de colheita otimizados, sobretudo com maior conforto e ergonomia para os operadores, também são fatores que farão que alcancemos o resultado esperado neste projeto", acrescentou o supervisor de Operações Florestais, Edeilson Martinez dos Santos.

Pioneirismo

A Suzano é a primeira empresa do Brasil a adquirir o PONSSE Mammoth, o maior forwarder da Ponsse. Com capacidade de 25 toneladas, o gigante chega para completar o portfólio da empresa que conta com forwarders a partir de 12 toneladas de capacidade de carregamento. Hoje a Suzano possui uma frota de mais de 500 máquinas de colheita florestal CTL. Lançado em junho de 2022 ele foi entregue pela Ponsse em dezembro do mesmo ano em território brasileiro. 

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