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Estamos perto de uma colheita florestal autônoma?

Conceitos tecnológicos são como uma ponte para a colheita florestal do futuro e inovações nos dizem que estamos chegando cada vez mais perto da automação Por: Rodrigo Marangoni, gerente de vendas e marketing da Ponsse Brasil

Máquinas de colheita florestal ainda mais inteligentes, conectadas e, por que não autônomas? A Ponsse lançou no mercado mais um conceito tecnológico chamado de PONSSE Thinning Density Assistant & Map Tree, que consiste na união do harvester com uma tecnologia muito usada no meio florestal, principalmente para inventário de áreas, que é o radar LIDAR.

O PONSSE Thinning Density Assistant & Map Tree foi criado para tornar ainda mais inteligente o desbaste seletivo em florestas. Esse trato cultural florestal retira algumas árvores do talhão para diminuir a competitividade por luz e nutrientes, permitindo que as árvores remanescentes se desenvolvam melhor, dando mais qualidade à madeira.

A tecnologia agrega diferentes funções a de inventário, feita principalmente com o LIDAR, antes da atividade de desbaste ou colheita, e a de abate em si da árvore e dá ao operador uma nova habilidade analítica de todo o processo florestal.

A união do harvester com o radar resulta em um mapeamento completo da floresta direto para o operador dentro da cabine, que consegue analisar e identificar a distância de cada árvore e até mesmo a densidade delas ao redor da máquina e definir, por exemplo, qual delas deve ser abatida no desbaste do talhão.

Por sua vez, os novos harvesters e forwarders da PONSSE já podem ser equipados com gruas semi automatizadas. Módulos e sensores existentes no equipamento são capazes de reconhecer o posicionamento e potencializar os movimentos durante a operação, sem que o operador precise se preocupar com movimentos individuais de velocidade, extensão e recolhimento do telescópio. Este é o  caso do dispositivo Active Crane, da Ponsse.

Ora, se temos uma máquina semi automatizada, que entende a sua posição bem como de cada um dos seus componentes e agora essa a mesma máquina já sabe a posição e distância de cada árvore ao seu redor, o que falta para uma colheita florestal autônoma?

Esse conceito é uma ponte para o futuro e já soluciona o desafio de a máquina entender onde estão as árvores, um dos empecilhos para atingirmos uma colheita autônoma, dentro do conceito de indústria 4.0. Veja, esse processo requer ainda mais a inteligência humana para gerir a máquina. Tirando do operador as ações repetitivas e desnecessárias e passando para ações analíticas nas quais são necessárias o olhar humano para a resolução com auxílio da tecnologia, como  segurança, qualidade, eficiência. 
 

Vanguarda da colheita florestal

Esta não é a primeira vez que a Ponsse se posiciona com um conceito tecnológico. Diferente de lançar um produto, demonstrar um conceito é dizer ao mercado o caminho de desenvolvimento que acreditamos e que estamos seguindo. 

O primeiro conceito lançado foi o Ponsse EV1, um forwarder totalmente elétrico, o primeiro anúncio do tipo no setor e que deve se tornar um produto comercial em pelo menos quatro anos. Para se ter ideia da inovação deste conceito, mesmo que o gerador acoplado à máquina seja por combustão, a economia de combustível em uma operação de baldeio pode chegar a 30%.

Lançar conceitos nada mais é do que evidenciar quais são as linhas de pensamento da companhia que podem resultar em produtos disruptivos ao mercado. São uma ponte para o futuro de uma colheita florestal autônoma e mais sustentável. Para condução desse trabalho a Ponsse está atenta a duas mega tendências: A transformação que a tecnologia tem causado em nossas operações e a crise de sustentabilidade atual. 

Esses dois direcionadores nos levam a resolver inúmeras questões como: Como produzir mais, com maior eficiência energética? Como reduzir a pegada de carbono de nossas operações? Como conectar nossas operações de forma ágil e segura?

Conceitos vão além de tudo que acreditamos, eles desconstroem o que até então era feito no mercado, onde apenas se apresentava o produto final. Eles buscam resolver questões e apresentar o caminho para o desenvolvimento de um produto. Essa é a fase onde fazemos testes e ela nos permite errar para encontrar soluções melhores para o futuro.

Essas ideias devem ser ainda mais frequentes visto que o mundo requer um futuro sustentável e nós acreditamos que ele começa pela floresta.

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Rodrigo Marangoni

Gerente de Vendas e Marketing

rodrigo.marangoni@ponsse.com

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