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Pandemia: Capacidade de reação da cadeia de suprimentos é o principal desafio para a indústria de máquinas florestais

Covid-19 e a colheita florestal. Como a indústria de máquinas florestais dribla os entraves da pandemia para continuar entregando, mesmo com a alta demanda por equipamentos e serviços de excelência.

Diante dos inúmeros desafios que a pandemia do Covid-19 trouxe, a indústria de máquinas florestais precisou driblar entraves. Atraso em embarcações, redução em número de voos e paralisação de fábricas ao redor do mundo, foram alguns dos fatores que impactaram na produção e entrega de maquinários e prestação de serviços. Contudo, a recuperação rápida do levou a indústria a encontrar formas de atender o mercado florestal sem grandes impactos para o cliente.

O setor de florestas plantadas no Brasil não parou e a demanda por serviços e equipamentos se manteve aquecida. “No início notamos uma queda no fluxo de pedidos  de máquinas ao redor do mundo, isso devido a insegurança no mercado, porém a partir do segundo semestre de 2020, houve  uma recuperação acima do esperado. Isso, somado aos entraves logísticos como redução do número de voos combinados ainda com o incidente no canal de Suez, causou a quebra na cadeia de suprimentos. Nosso principal desafio hoje está na disponibilidade de peças e componentes que são de uso comum na indústria, não só para máquinas florestais, como sensores, chips, microprocessadores e componentes hidráulicos. Esses elementos estão com alta demanda pelo mercado”, destacou o gerente de vendas e marketing da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni.

Planejamento e antecipação foi a solução encontrada. Pedir antecipadamente para garantir o fornecimento de matéria prima foi a forma que a Ponsse, marca finlandesa de máquinas de colheita florestal CTL (Cut-to-Lenght), encontrou para entregar as máquinas dentro do prazo de um ano, contanto com os trâmites logísticos de importação para o Brasil. De acordo com Marangoni no início na pandemia, com algumas desistências de pedidos, as entregas aconteceram em até seis meses, contudo, com o reaquecimento do mercado, o prazo voltou ao período pré-covid que é de 12 meses, para o Brasil.

"Desde julho de 2020 estamos com a produção em sua capacidade total, e o aumento do prazo é reflexo do aumento da demanda global por máquinas com o forte aquecimento de mercados de construção civil, aumento do consumo de itens de higiene (papel tissue), embalagens para entrega de mercadoria, etc. Com este aquecimento está havendo maior demanda de nossos clientes por equipamentos, e o tempo de retorno de pedido tem crescido devido a quantidade de pedidos ser maior que a capacidade produtiva”, destacou Rodrigo.

Nesse cenário, o desafio das fabricantes se concentra, principalmente, em atender a alta demanda de máquinas florestais num futuro breve. Para a Ponsse, os grandes investimentos do setor, que giram em torno de R$ 53,5 bilhões, segundo a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), já aquece a cadeia de suprimentos florestal e para isso se prepara antecipadamente para atender os pedidos dos clientes.

“A pandemia nos trouxe muitos desafios, sobretudo para enxergar novas formas de fazer aquilo que já fazíamos antes. Nesse contexto observamos outras demandas do setor como a qualificação da mão de obra. Precisamos buscar novos meios de manter os colaboradores capacitados. E paralelo a isso, percebemos uma corrida pela conectividade, essa demanda vem agregar ao campo e também para a sociedade”, finalizou Rodrigo.

 

Para mais informações, entre em contato:

Mariana Rudek

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